domingo, 9 de maio de 2010

Variantes Linguísticas- Museu da lingua portuguesa.
















Relatório – Museu da Língua Portuguesa
1. O Museu
O principal objetivo do museu é valorizar e manter a identidade cultural. Seu acervo é o próprio idioma, um patrimônio intocável.
O Museu está localizado no centenário prédio da Estação da Luz em São Paulo, cidade com o maior número de pessoas que falam português no mundo.
Marco histórico na arquitetura da cidade, o prédio da Estação da Luz, com sua arquitetura inglesa passou por um apurado processo de restauração e adaptação para receber as instalações do museu, inaugurado em março de 2006.

2. A exposição

O museu apresenta “O certo do errado e o errado do certo”, uma exposição sobre as variantes lingüísticas no Brasil. A exposição mostra diversas formas de se falar o português, uma reflexão sobre a língua popular.
A primeira instalação apresenta um emaranhado de palavras que revela o espirito da exposição. O visitante observa que há frases quase escondidas, e uma das mais importantes diz “Quero ser um poliglota da minha própria língua”. O visitante vê que existe várias formas diferentes de falar o português e cada uma é adequada a uma situação de comunicação específica.
A mostra é composta de jogos que convida o espectador a interagir e mostrar seus conhecimentos sobre linguística.
A Biblioteca de Babel, uma das instalações mais interessantes, tem um nome contraditório afinal uma biblioteca pressupõe a organização, enquanto Babel sugere desordem. Nessa organização desorganizada tem uma série de frases, pensamentos, fragmentos literários, canções de compositores, trovadores que fizeram uso expressivo da língua portuguesa.



Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tindô lelê
Outra vez, tindô lalá.”
(Renato Teixeira)


“ Em matéria de língua, quem quer tudo muito explicado, arrisca-se a não explicar nada.”
(Machado de Assis, em crônica publicada em A Semana)

A exposição oferece uma grande riqueza de trabalho em sala de aula. O museu permite reconhecer as diferenças entre o padrão culto e o padrão popular. Hoje um falante da língua não pode desconhecer isso. Se prestarmos mais atenção nos registros populares,vemos a riqueza do nosso patrimônio não-material que nos acompanha em todos os lugares e situações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário